A tecnologia contábil está sempre associada à introdução de novas ferramentas que informatizam tarefas e robotizam algumas atividades.
A otimização de processos também pode ajudá-lo a melhorar o gerenciamento e alcançar um gerenciamento melhor, com melhores resultados e de forma mais eficaz.
E para isso é necessário que o contador esteja atualizado com as tendências e assim, não ficar em desvantagem no mercado.
Segundo o vice-presidente do SERAC, Jhonny Martins, a evolução é contínua e exige que os escritórios contábeis despertem para uma abordagem mais moderna, ainda que seja normal haver certo receio dos mais tradicionais.
“Já passamos por experiências semelhantes no passado com o surgimento de outras tecnologias. Portanto, ao invés de temer a mudança, os profissionais contábeis devem abraçar a transformação digital como uma oportunidade para se reinventar”, sugere.
Jhonny destaca ainda, que qualquer tipo de tecnologia que transformou o mundo trouxe medo.
“Falando mais sobre o nosso mercado, com a contabilidade on-line, muitos ficaram com receio de perderem mercado com seus escritórios. Agora é a inteligência artificial (IA). Acredito que do mesmo modo que alguns tipos de profissões vão acabar, outros vão surgir”, afirma.
Para o vice-presidente do SERAC, olhar a IA como uma ameaça à contabilidade não é a melhor alternativa.
Pelo contrário, ele acredita que a adoção da tecnologia pode permitir o aumento da produtividade dos contadores e o oferecimento de serviços mais personalizados.
“Em vez de se preocupar com a substituição pelo digital, é essencial que o contador aprenda a usar a IA a seu favor para apresentar resultados e manter a proximidade com o cliente usando o poder da análise”, comenta.
O oferecimento de insights estratégicos aos clientes é outra tendência que deve ser vista com atenção, segundo Jhonny.
Para o especialista, com as atividades operacionais realizadas cada vez mais pela tecnologia, é natural que o mercado espere análises mais focadas por parte do contador.
“As empresas devem, inclusive, começar a ter outros departamentos para complementar as necessidades de seus clientes”, acredita.
Fonte: jornalcontabil
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